
O seguro automotivo é como o plano de saúde: é o tipo de coisa que todos devem pagar religiosamente, mas sempre torcendo para não usar. Afinal, com o trânsito caótico e a insegurança das cidades grandes – e, até mesmo, das menores – nunca se sabe quando alguém vai bater no seu carro, quando um pneu vai furar ou, até mesmo, quando o veículo será roubado.
Se isso acontece, o seguro auto é imprescindível para não ficar na mão: dependendo da sua cobertura, ele pode te salvar de um prejuízo enorme, seja com reparos ou com a compra de um novo veículo.
Entretanto, o seguro pode sair bem caro dependendo de alguns fatores. Se você está procurando carros usados à venda, vale a pena verificar quanto ele custaria para o modelo no qual você está de olho!
Neste post, você confere 11 deles e por que eles estão diretamente conectados ao preço do seu seguro. Confira:
1. Histórico do motorista na seguradora
Você faz seu seguro anualmente sempre na mesma seguradora, e nunca se envolveu em um sinistro sério? Boas notícias: você tem margem para negociar um desconto, e boas chances de consegui-lo.
Afinal de contas, se, depois de tantos anos você não rendeu grandes sustos a seu corretor, a tendência é que você continue assim, sendo o cliente ideal: pagando o seguro, mas sem acioná-lo.
É por isso que não se recomenda acionar o seguro para determinados reparos. Além de ter que pagar um prêmio que nem sempre vale a pena, você fica “marcado” nos registros da empresa. Dependendo do sinistro, ela pode até se negar a renovar o contrato.
2. Quantidade de veículos que o motorista possui
A quantidade de veículos é um fator com uma lógica semelhante ao do histórico do motorista.
Se você tem dois ou três carros segurados, com certeza é um cliente financeiramente mais interessante do que uma pessoa com apenas um. Consequentemente, a empresa terá mais interesse para negociar com você, o que significa mais vantagens para pedir um preço mais baixo ou um up na cobertura.
3. Perfil do motorista
Todos sabem que dois motoristas que dirigem o mesmo modelo de carro, mas com um perfil diferente, pagarão valores diferentes pelo seguro.
Isso porque as seguradoras se baseiam em estatísticas de sinistro para definir quais são os perfis de mais risco.
O perfil tido como mais seguro são mulheres casadas, na casa dos 50 a 60 anos. Por outro lado, homens solteiros, com menos de 25 anos e/ou menos de 10 anos de habilitação tendem a ser mais imprudentes ao volante. É por isso que o seguro fica mais caro para eles.
Curiosamente, motoristas com filhos pequenos também costumam pagar menos no seguro auto. Especula-se que é porque eles dirigem com mais cautela quando há crianças no carro.
4. Bairro onde reside o motorista
O local onde o motorista mais vai circular é, seguramente, a área onde ele vive. Por esta razão, seu endereço é um fator muito importante para o valor do seguro auto.
Neste caso, as seguradoras se baseiam nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública local: motoristas que residem em bairros com mais ocorrências pagam mais.
5. Demais locais onde o carro circula
Algumas seguradoras podem te perguntar seu endereço de trabalho, ou se há outro bairro pelo qual você circula com mais frequência além daquele onde você vive. É pelo mesmo motivo pelo qual ela te pergunta seu endereço residencial: se são regiões inseguras, o preço do seguro sobe.
6. Modelo e ano de fabricação do carro
Este também é um fator para o valor do seguro auto que todos conhecem. Entretanto, poucos sabem os motivos por trás – sim, são vários!
Um dos principais é a necessidade de reparos caros. Carros muito antigos, ou de modelos que já sofreram recall, têm um potencial de problemas – e, consequentemente, de acionamento do seguro – maior.
Carros importados e/ou com peças de reposição caras sofrem do mesmo mal: o fato de que um eventual reparo sairia caro, o que aumenta a chance de acionamento do seguro.
7. Potencial de roubo
Do mesmo modo, alguns veículos são mais visados para roubos do que outros. Novamente, as seguradoras se baseiam em estatísticas estaduais, ou, até mesmo, municipais. Elas sabem quais foram os carros com mais ocorrências de roubo, e repassam esse risco ao proprietário em forma de um seguro mais salgado.
8. Quilometragem diária
Quanto mais quilômetros você roda por dia, mais caro sai o seu seguro. É até plausível: quem roda mais acaba exigindo mais do carro, aumentando as chances de problemas mecânicos.
Mas não é só isso: quando o veículo passa mais tempo na rua, fica mais exposto a roubos e a outros danos causados por terceiros, riscos que empurram o seguro para cima.
9. Onde o carro fica quando não é usado
Você estaciona o carro na garagem ou na rua? A pergunta é simples, mas tem um grande impacto no valor do seu seguro auto!
A lógica é a seguinte: um veículo que passa muito tempo estacionado na rua (especialmente à noite) sofre mais os efeitos do tempo e está mais sujeito a ser roubado. Consequentemente, seu seguro fica mais alto.
10. Se o carro é usado com fins profissionais ou apenas pessoais
Você usa seu carro apenas para ir e voltar do trabalho ou ele é a sua ferramenta de trabalho?
Veículos usados para transporte de passageiros e de carga têm seguro auto mais caro, já que estão mais expostos a riscos de todos os tipos, assim. Isso também se aplica a aplicativos como o Uber: já há seguradoras que perguntam diretamente se o motorista usará o carro para trabalhar neles.
11. Modo de pagamento do seguro
Este é um fator mais desconhecido. Sua explicação não é técnica, mas comercial.
Quando você renegocia uma dívida com o banco e adianta boa parte do seu valor, geralmente consegue um desconto. Afinal, para a instituição é muito mais vantajoso e menos arriscado receber todo o dinheiro de uma só vez.
O mesmo se aplica ao seguro auto: se você pode pagá-lo à vista, ou, pelo menos, em menos parcelas, faça-o! Isto vai te dar mais vantagem para negociar um preço em conta, especialmente se você for cliente da mesma seguradora há mais tempo.
Agora basta você acessar uma simulação e ver na prática como se aplica ao seu caso. Faça sua simulação grátis com a gente!